Ninguém nunca vai saber

Após um trágico e mortal acidente envolvendo o amor de sua vida, Eve Sylvester se viu sem saber como lidar com o próprio futuro. Grávida, sem expectativas financeiras e sem ninguém para apoiá-la, vivendo o luto na solidão, ela enxerga uma saída ao receber uma proposta de trabalho inusitada: ser a babá do filho dos Hygate, na Tasmânia, em uma ilha remota. Se aceitasse, teria uma casa para morar, alimentação e um bom salário garantidos.
Havia apenas uma condição: sigilo absoluto, já que o casal prezava, acima de tudo, pela privacidade. Assim que desembarca no local, ela descobre o que realmente está por trás da proposta de emprego. Acha tudo estranho, pensa em desistir, mas aceita, por conta de sua situação complicada.
O plano dos patrões é ousado e, para dar certo, é imprescindível que Eve passe a maior parte do tempo escondida na propriedade — ninguém poderia saber de sua existência. Inicia-se, então, um jogo de manipulação psicológica por parte dos patrões em relação a Eve, fazendo-a duvidar se o caminho que escolheu foi realmente o melhor. Ainda haveria tempo de proteger a criança que ainda se desenvolvia em seu ventre? E depois que ela nascesse, como seriam os dias?
Eve, diante de um futuro incerto, toma atitudes e decisões equivocadas, mostrando-se vulnerável e ingênua. No entanto, tudo o que faz é por acreditar estar tomando a melhor decisão em prol de sua criança. Seu futuro, porém, permanece incerto a todo momento. O enredo é intrigante, com ritmo acelerado e cheio de camadas.
Considerações Finais
A obra é bem desenvolvida e conta com capítulos curtos, além de abordar questões como maternidade, ganância, confiança (e a falta dela), escolhas, entre outros temas. A ambientação na ilha isolada proporciona uma experiência de leitura envolvente e claustrofóbica, com reviravoltas que ocorrem até os momentos finais. Um thriller psicológico capaz de manter o leitor atento durante toda a narrativa.
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