Reckless: amor e dever colidem após Powerless

Thaís Dória

Como cumprir uma missão que exige capturá-la viva, mesmo sabendo que isso pode destruí-la — e a você também?

Reckless dá continuidade a Powerless com uma narrativa ainda mais intensa, colocando seus protagonistas em uma encruzilhada entre amor, dever e sobrevivência

Após os eventos do Torneio do Expurgo, os Revolucionários invadem Ilya em uma tentativa de derrubar o rei. No centro do conflito está Paedyn Gray, a Paladina Prateada, que agora precisa fugir para salvar a própria vida. A verdade veio à tona: ela não é uma Notável, como afirmava, mas sim uma Comum, alguém sem qualquer traço de magia. Sua identidade falsa e seu envolvimento com a resistência fazem dela a principal inimiga do reino.

Enquanto Paedyn luta para escapar, Kai, executor real e irmão mais novo do novo rei, Kitt, recebe uma ordem clara: ele deve capturá-la viva.

Desde a infância, Kai foi treinado pelo pai para servir ao trono sem questionar, como a mão que cumpre as ordens e carrega o peso do sangue derramado. Mas esta missão o obriga a enfrentar algo mais perigoso do que um oponente armado: os próprios sentimentos.

A perseguição entre Kai e Paedyn vai além do físico; é também emocional, marcada por orgulho ferido e mágoas antigas. Quando segredos de família vêm à tona e velhas feridas voltam a doer, eles são forçados a encarar a linha tênue entre o amor e o ódio.

O final da obra surpreende, pois percebemos que o desenvolvimento emocional dos protagonistas serviu de preparação para o grande plot twist. A narrativa termina em meio ao desespero — não apenas dos personagens, mas também do leitor —, que entende que a trajetória dos dois será ainda mais difícil e dolorosa do que no início da história.

Mais do que uma história de amor proibido, Reckless reflete sobre lealdade, dever e a coragem de desafiar o próprio destino.


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