Já ouviu falar da linguagem secreta das flores?
Conheça Floriografia: a linguagem secreta das flores .

Quanta emoção uma flor pode carregar? Não é de hoje que elas acompanham nossos sentimentos de amor, felicitações e até mesmo de pesar. Mas na Era Vitoriana elas significavam ainda mais.
A linguagem vitoriana das flores — também conhecida como floriografia — surgiu como um método secreto de comunicação numa época em que a boa etiqueta desencorajava demonstrações evidentes de emoções. O livro Floriografia: A Linguagem Secreta das Emoções é mais do que uma obra de arte, é um tributo à delicadeza da natureza e à profundeza das emoções humanas.
Seja para demonstrar paixão, amenizar a dor do luto ou expressar saudade, deixe que as flores falem por você. Escrito e ilustrado pela talentosa artista Jessica Roux, Floriografia: A Linguagem Secreta das Flores é um convite para um mundo de mensagens entrelaçadas entre as folhas e os caules que nos presenteia com uma encantadora exploração do significado simbólico das flores.
Floriografia na prática
Segundo a Sociedade Real de Horticultura do Reino Unido, a prática dominou a cultura vitoriana durante o século XIX. Armadas de verdadeiros dicionários florais, as pessoas da Era Vitoriana frequentemente trocavam pequenos “buquês falantes”, que poderiam ser usados ou carregados como um acessório estiloso.
Apesar de esquecida por um bom tempo, a floriografia tem forte influência sobre algumas associações que fazemos com as flores até os dias de hoje — e o Dia dos Namorados está aí pra provar isso. Um dos exemplos mais simbólicos e recentes se refere às escolhas do Rei Charles no funeral de sua mãe, a Rainha Elizabeth II. O monarca expressou seu luto na escolha das flores: murtas para amor e prosperidade, ao lado do carvalho inglês, para representar força.

Não são flor que se cheire
Mas nem todas as flores têm bons significados. Você até pode achar que cravos são bonitos, mas eles têm um bom histórico de serem associados a sentimentos de desprezo. Não é à toa que foi o cravo que brigou com a rosa. Conheça alguns deles:
Atanásia (hostilidade): na Era Vitoriana mandar um buquê de atanásias para alguém era um recado de que aquela pessoa te deixou nauseado.
Manjericão (ódio): os gregos acreditavam que as folhas entreabertas da planta eram semelhantes à mandíbula aberta de um basilisco (serpente) — que inclusive dá o nome ao tempero em alguns idiomas.
Girassol (falsas riquezas): a flor acabou ganhando má fama por causa dos espanhóis, que achavam que os campos floridos de girassóis do Novo Mundo eram ouro. Esse equívoco ganancioso acabou associando essas flores às falsas riquezas.
Lavanda (desconfiança): historicamente, a lavanda crescia em regiões quentes, um habitat natural para cobras venenosas. Atraídos pelo perfume da flor, muitos curiosos acabavam sendo picados e até morriam envenenados pelas serpentes em seus campos.
Petúnia (raiva, rancor): a petúnia é uma flor sensível e que se machuca facilmente, tal qual uma pessoa com muita raiva ou ressentimento.
Floriografia: Um verdadeiro buquê na literatura
A edição da DarkSide® Books de Floriografia é um presente tão perfeito quanto um buquê florido. Além dos curiosos significados por trás de plantas tão cheias de vida, o livro traz a deslumbrante arte de Jessica Roux, uma artista que se inspira no mundo natural para trazer muito mais vida à literatura.
O best-seller publicado pela marca Magicae da editora vem com 224 páginas em uma edição de capa dura e fitilho em formato 15 x 22 cm. Com capa e miolo belamente ilustrados por Jessica Roux, que também publicou pela editora História Natural das Fadas e agora chega com Ornitografia: A Linguagem Secreta das Aves. Para colecionar, presentear e se deslumbrar, Floriografia é um livro para se surpreender e deslumbrar a cada descoberta. Deixe que as flores falem por você.