“Um Amor Problemático de Verão” como nenhum outro
Maya Killgore tem 23 anos, um irmão mais velho bilionário e um crush do tamanho do universo no sócio dele, Connor Harkness. Não seria um problema, é claro……….. Se ele não tivesse 38 anos. Pois é, minhas amigas, quando Ali Hazelwood disse que seria um amor problemático de verão, ela não estava brincando.
Apesar de Connor deixar bem claro que não gosta dela e que a dinâmica de poder entre os dois é totalmente desequilibrada, Maya enxerga nas entrelinhas que ele não está sendo totalmente sincero. E o que uma mulher determinada precisa para arrancar a verdade de um boy, além de um bom desafio?
Ali Hazelwood no auge do seu “novo testamento”
Um Amor Problemático de Verão é o M-E-L-H-O-R livro da Ali Hazelwood do novo testamento. Ah, ainda não te contei sobre essa minha teoria, né? Presta atenção, então!
Existem duas Ali Hazelwood: a do velho testamento (A Hipótese do Amor, Amor, Teoricamente e Razão do Amor) e a do novo testamento (Não é Amor, No Fundo é Amor e este aqui). No VT, tínhamos uma Ali que focava bastante em construir histórias que divertissem suas leitoras, mas que também as empoderassem no meio acadêmico, mostrando que elas podem ser o que quiserem. Tínhamos, sim, uma coisa mais caliente e tudo mais, mas não era exatamente o foco da trama.
Já no NT, ainda temos essa ideia da diversão e do empoderamento presente, mas agora o objetivo principal é explorar as camadas emocionais das personagens e trazer uma nuance mais adulta com o lado erótico de cada uma delas. Porque, afinal, nerds também podem ser sexys!
Não é Amor dá início à era do novo testamento by Ali Hazelwood. No Fundo é Amor leva esse novo conceito a novas atmosferas (não é um livro pra qualquer um, mas outro dia conversamos sobre isso). E Um Amor Problemático de Verão é o equilíbrio perfeito — como se todos os cosmos, planetas e estrelas finalmente tivessem se alinhado.
Agora que já te inteirei…
Deixe-me explicar por que esse é o melhor dos melhores!
1. Se você não sabe, Ali é italiana e esse livro se passa em Sicília, no sul da Itália. As descrições são fantásticas. Era como se eu estivesse lá, saboreando comidas italianas gostosas e tomando limonadas e vinhos brancos e rosés e… Enfim, deu pra entender que é super imersivo?
2. Esse livro tem uma tensão sexual que meu Deussssssssssssssss!!! Eu estava recém-operada quando li (tirei o siso) e não podia gritar, espernear ou sair correndo. Quase EXPLODI de tanto dar risadinhas e ficar toda “hihihihihi” a cada página.
3. Eu sei, tem um estranhamento inicial enorme por conta dessa diferença de idade. E não vou mentir, eu mesma estava morrendo de medo de ser uma bomba, mas a trama super faz sentido. Não tem romantização, não tem passada de pano, nada disso. Ali foi muito sensível e responsável ao lidar com o tema.
Quando o “amor problemático” vira inesquecível
Juntando esses três pontos, temos um livro absurdamente emocionante, eletrizante e divertido. Experimentei vários sentimentos durante a leitura e senti cada um deles como se eu fosse a própria protagonista. Claro, isso já tinha acontecido com outros livros da Ali, mas nunca numa escala como foi em Um Amor Problemático de Verão. Não consegui parar de pensar nele por semanas após finalizar a leitura. Fiquei completamente envolvida, arrebatada e, te digo sem pestanejar, que é um dos melhores romances que já li na minha vida todinha.
Então, não deixe de ler só por conta da temática “meio esquisita” (porque pode parecer mesmo 🤨). Te juro que vale muito a pena viajar pela Sicília com Ali, Maya e Connor.
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